De janeiro até hoje, Pernambuco já registrou o desaparecimento de 264 crianças e adolescentes. De acordo com o delegado Darlson Macedo, gestor do Departamento de Polícia da Criança e do Adolescente (DPCA), de 38 a 40 destas continuam sendo procuradas. Segundo ele, dos cerca de 1.100 casos de desaparecimento de menores registrados por ano no estado, de 85% a 90% têm como desfecho a localização.

Em 2017, cresceu o número de desaparecidos em Cuiabá e Várzea Grande, região metropolitana da capital, em relação ao ano anterior. De acordo com a Polícia Civil, foram 853 casos registrados nas duas cidades, 16% a mais do que em 2016, quando 733 pessoas foram reportadas como desaparecidas.

Campanha de combate ao tráfico internacional de pessoas integra a iniciativa internacional Coração Azul.

O relatório da organização Missing Children Europe, 9% das crianças declaradas desaparecidas nas linhas de atendimento enfrentaram situações de violência, abuso, negligência e exploração.

Na data em que se celebra o Dia Internacional das Crianças Desaparecidas, 25 de maio, o Conselho Federal de Medicina (CFM) lançou abaixo-assinado cobrando a efetivação do Cadastro Nacional de Crianças e Adolescentes Desaparecidos. O modelo atual, que está sob a supervisão do Ministério da Justiça (disponível na página www.desaparecidos.gov.br), tem recebido críticas de quem acompanha o tema, considerado desatualizado e sem resultados efetivos no enfrentamento do problema.